GPIDEIA TECNOLOGIA http://gpideia.com.br/ Noticias sobre tecnologias, web, aplicativos, e muito mais pt-BR Stellantis explica como sero aplicados os R$ 30 bilhes em investimentos no Brasilhttp://gpideia.com.br/noticia/stellantis-explica-como-serao-aplicados
De acordo com a companhia, R$ 13 bilhões do total previsto até 2030 serão destinados ao polo automotivo da montadora na cidade de Goiana, em Pernambuco. Além disso, 10 novos modelos devem chegar em 2024. Logotipo da Stellantis na entrada da fábrica da montadora em Hordain, na França. Foto de julho de 2021. Reuters/Pascal Rossignol/Foto de arquivo Após anunciar investimentos de R$ 30 bilhões no Brasil de 2025 a 2030, a montadora Stellantis, dona de marcas como Fiat e Jeep, detalhou nesta quinta-feira (25) seu plano estratégico de atuação no país. De acordo com a companhia, R$ 13 bilhões do total previsto para os próximos seis anos serão aplicados no polo automotivo da empresa na cidade de Goiana, em Pernambuco, para "ampliar significativamente o parque local de fornecedores nos próximos anos". "A cadeia de valor deverá contar com mais de 100 fornecedores instalados em Pernambuco, desenvolvendo e produzindo componentes e soluções para a propulsão híbrida e elétrica, descarbonizando a mobilidade e gerando novos empregos na região", informou a montadora. LEIA TAMBÉM Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o ânimo das montadoras no Brasil Juros mais baixos e alta de vendas: como será comprar carro zero em 2024 Da isenção à reoneração: o vaivém dos impostos sobre combustíveis desde 2021 Inaugurado em 2015, o polo automotivo da companhia é responsável pela produção de quatro de seus principais modelos: Jeep Renegade, Jeep Compass, Jeep Commander e Fiat Toro. O local também concentra o desenvolvimento de novas tecnologias — que se somam agora "aos esforços de inovação em hibridização e eletrificação". Conforme já mostrou o g1, esse é um caminho que tem sido perseguido pelo mercado automotivo brasileiro como um todo. Recentemente, montadoras anunciaram, juntas, o valor recorde de R$ 125 bilhões em investimentos no país, com foco justamente na eletrificação dos veículos. LEIA MAIS. Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br O principal destino dos R$ 30 bilhões divulgados pela Stellantis — o maior valor já anunciado por uma única montadora no país — será o desenvolvimento de tecnologia bio-hybrid, modelo que combina a eletrificação com motores flex movidos a etanol. Entre 2025 e 2030, a previsão é que sejam criadas: 4 novas plataformas (bio-hybrid); 40 novos modelos de veículos; 8 powertrains (grupo motopropulsor do veículo). Segundo Carlos Tavares, diretor-executivo da Stellantis, a empresa mira sobretudo clientes brasileiros de classe média, seu principal público consumidor. A montadora também projeta, ao todo, 10 novos veículos em 2024. Além dos já lançados Fiat Titano e Jeep Compass e Commander com motor Hurricane, a companhia terá: o Citröen Basalt, cujo lançamento já foi anunciado; o Novo Peugeot 2008, divulgado nesta semana; e outros cinco modelos que serão anunciados ao longo do ano. Novo Peugeot 2008 Divulgação/Stellantis Investimentos na América do Sul — e modelo inédito na Argentina Além dos R$ 30 bilhões em investimentos no Brasil, a Stellantis informou que irá destinar R$ 2 bilhões à Argentina até 2030. Entre as novidades, a montadora também anunciou o início da produção do Novo Peugeot 2008 em El Palomar, na Argentina. Esse será o primeiro veículo SUV fabricado pela Stellantis no país. Segundo a companhia, serão investidos mais de US$ 270 milhões (R$ 1,3 bilhão) para produzir o novo modelo, que se somarão aos US$ 320 milhões (R$ 1,6 bilhão) já investidos na transformação industrial de El Palomar e na implementação da plataforma modular CMP — base para a produção de modelos compactos. ]]>
Venda de motos novas cresce 21% no 1 trimestre; veja as mais vendidashttp://gpideia.com.br/noticia/venda-de-motos-novas-cresce-21-no-1
De janeiro a março, o país registrou 432.288 novos emplacamentos, contra 357.047 no mesmo período de 2023. É o primeiro trimestre mais forte em vendas desde 2012. Honda CG 160 Start 2020 Honda/Divulgação Os brasileiros já compraram mais de 430 mil motos novas até março de 2024, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Foram, no total, 432.288 novos emplacamentos no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 21,07% em relação a igual período de 2023. Só em março de 2024, a federação registrou 152.670 novos emplacamentos. Em relação a fevereiro, a alta foi de 12,02% (136.292 unidades); Em relação a março de 2023, o avanço foi de 4,61% (145.936 unidades). Os números são fortes mesmo em relação ao ano passado, que registrou o maior patamar de emplacamentos de motos desde 2012. Ao todo, foram 1.581.526 motos emplacadas em 2023, contra 1.637.506 naquele ano. O primeiro trimestre de 2012, inclusive, registrou 442 mil emplacamentos de novas motos, apenas 2% a mais que a mesma janela de 2024. "O segmento vem sendo influenciado positivamente por uma série de fatores nos últimos anos, como o aumento dos serviços de entrega e a busca por um transporte individual econômico", afirma Andreta Junior, presidente da Fenabrave. Ainda de acordo com Andreta Junior, o início de 2024 registra alta expressiva na venda de motos também por conta da melhora do crédito. O g1 mostrou como juros mais baixos tem favorecido a alta de emplacamentos também entre os carros e comerciais leves. De acordo com Andreta Junior, houve um aumento de 15% na aprovação de crédito e a expectativa é que a queda da taxa básica de juros e consequentemente dos spreads bancários (diferença entre os juros de captação dos bancos e as taxas cobradas na ponta consumidora) também beneficiem o setor. "Quando tem uma queda na taxa de juros, o mercado consegue alongar o prazo [de financiamento]. E a inadimplência também está estabilizada, então tudo tem contribuído também para a venda de veículos", disse. LEIA MAIS Quase R$ 8 milhões: veja o ranking e os preços dos carros mais caros à venda no país As mais vendidas A Honda CG 160 foi a moto nova mais vendida no Brasil no primeiro trimestre de 2024, segundo dados da Fenabrave. Ao todo, foram emplacadas 102.931 unidades do modelo no acumulado de janeiro a março. A segunda colocação do ranking ficou com a Honda Biz, com 72.084 unidades vendidas, seguida pela Honda Pop 110i, que fechou o pódio com 37.186 emplacamentos no período. Entre as marcas, os dados da Fenabrave mostram uma predominância da Honda no mercado brasileiro de motos, com 70,78% do total de unidades comercializadas de janeiro a março deste ano. Na sequência, estão a Yamaha (17,14%), a Mottu (3,47%), a Shineray (2,84%) e a Haojue (1,04%). Veja a lista de mais motos vendidas no 1º trimestre: Honda CG 160: 102.931 unidades Honda Biz: 72.084 unidades Honda Pop 110i: 37.186 unidades Honda NXR 160: 36.232 unidades Mottu Sport 110i: 15.011 unidades Honda PCX 160: 13.927 unidades Honda CB 300F: 11.955 unidades Yamaha YBR 150: 11.376 unidades Honda XRE 300: 11.201 unidades Yamaha Fazer 250: 11.168 unidades Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Brasil Aumento de veículos financiados Entre os veículos de quatro rodas, foram mais de 500 mil novos emplacamentos no país no primeiro trimestre, uma alta de 9,1% em relação ao mesmo período de 2023. Outro ponto levantando pelo executivo é que esse cenário também deve mudar a proporção de carros financiados no total de veículos vendidos no país. De acordo com Andreta Junior, esses automóveis adquiridos por meio de empréstimos correspondiam a cerca de 52,6% do total de veículos vendidos em fevereiro de 2023 — proporção que passou para 56,7% do total em fevereiro deste ano. "Esse número foi reduzido nos últimos tempos, já que estava-se comprando muito mais carros à vista do que financiados. Agora com a queda da taxa de juros, a tendência é que [esse número] volte para o volume de 60%, 70% do total", completou o presidente da Fenabrave. Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br ]]>
Com alta de mais de 6% em dois meses, etanol s compensa em 8 estados e no DFhttp://gpideia.com.br/noticia/com-alta-de-mais-de-6-em-dois-meses
Calculadora do g1 mostra que, em geral, a relação entre preços está melhor para quem opta por abastecer com gasolina; faça a simulação para os preços do seu posto. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil O preço médio do etanol aumentou 6,42% nos postos de combustíveis do país nos últimos dois meses. Com isso, a gasolina está mais vantajosa em 18 estados para abastecer veículos flex, enquanto o álcool está valendo mais a pena em 8 estados e no Distrito Federal. É o que mostra a calculadora de combustíveis do g1, com base nos preços médios nos postos encontrados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na última semana. A calculadora do g1 considera o preço e o rendimento de cada combustível. Segundo especialistas, o etanol é mais vantajoso quando está custando até 70% do preço da gasolina. (entenda mais abaixo) Os preços atuais também mostram uma mudança significativa de cenário em relação a dois meses atrás, quando o etanol era mais vantajoso em 14 estados e no Distrito Federal. De acordo com o diretor-executivo da AbriLivre, Rodrigo Zingales, o ambiente mais favorável para a gasolina em alguns estados pode ser justificado, entre outros pontos, pelo seguinte movimento: alta no preço do etanol vendido pelo produtor à distribuidora, o que eleva o custo do combustível nos postos; política de preços da Petrobras, que ajuda a segurar o repasse dos aumentos da cotação do petróleo no mercado internacional; e custos de importação ainda comportados, o que ajuda a manter os preços da gasolina. Veja abaixo qual combustível compensa mais em cada estado: Preços médios do etanol e da gasolina nos estados e no DF Vale reforçar que a lista considera o preço médio por estado, com base no levantamento feito pela ANP ao longo da semana de 14 a 20 de abril. Na calculadora do g1, você pode conferir qual combustível mais vale a pena de acordo com os preços exatos que você encontrar no posto. Faça o cálculo abaixo: Como funciona a calculadora? O cálculo da ferramenta do g1 é o seguinte: quando você seleciona e insere o preço do álcool, esse valor é dividido por 0,70 — ou seja, 70%. Já no caso da gasolina, o preço é multiplicado por 0,70. Por que a regra dos 70%? O professor Marcelo Alves, do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli/USP explica que esse cálculo é baseado no poder calorífico dos combustíveis, que significa a quantidade de energia existente na molécula de cada um deles. Moléculas são propriedades de uma substância composta por um ou mais átomos. Os átomos são, por sua vez, formadores de matéria. Ou seja, tudo aquilo que ocupa espaço e possui massa. "O poder calorífico significa, portanto, o quanto você consegue extrair de energia por massa de combustível. Ou seja, por unidade de massa de combustível", diz. Entenda a lógica da calculadora do g1 para o valor do combustível O professor elenca ainda outras especificações, considerando a densidade (relação entre a massa de um material e o que ele ocupa) de cada combustível. "Em um dia frio, por exemplo, tanto a gasolina quanto o álcool ficam mais densos, e essa variação de densidade não é igual para os dois." "A regra dos 70%, portanto, é válida como um número indicativo, baseado em um dado empírico [confirmado a partir de experiências]", reforça. Ele esclarece ainda que pode haver uma diferença conforme cada veículo, incluindo se o sistema de injeção de combustível no motor for otimizado para queimar etanol ou gasolina. "Portanto, o motorista precisa analisar uma média para o seu próprio carro", sugere. ]]>
Prates diz que Petrobras no v razo para mexer em preos de combustveishttp://gpideia.com.br/noticia/prates-diz-que-petrobras-nao-ve-razao
A cotação do petróleo Brent, referência global, registrou maior volatilidade ao longo de abril, em meio a preocupações com o conflito entre Israel e Irã. Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, durante primeira coletiva de imprensa à frente da estatal, em 2 de março de 2023. Tomaz Silva/Agência Brasil A Petrobras monitora as condições de mercado e por enquanto não vê razão para mexer nos preços de combustíveis, disse o presidente-executivo da empresa, Jean Paul Prates, em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira (18). "Estamos avaliando todas as condições de mercado. Não há razão para pânico nenhum agora", afirmou ele, após participar de evento no Rio de Janeiro. "Nós estamos avaliando o cenário internacional e, por enquanto, não há nada que faça a gente mover [preços], e o próprio preço do petróleo indica isso", acrescentou. LEIA MAIS: Guerra no Oriente Médio: governo quer que Petrobras aguarde antes de alterar preços Alexandre Silveira: governo ainda não tem posição sobre dividendos, mas fiscal é importante Distribuição de dividendos não gera problemas para investimentos da Petrobras, diz Haddad A cotação do petróleo Brent, referência global, chegou a fechar acima de US$ 90 o barril em alguns dias da última semana. Na véspera, o Brent recuou, fechando um pouco acima de US$ 87, patamar de negociação desta quinta-feira. Mas o Brent registrou maior volatilidade ao longo de abril, marcando no dia 5 uma máxima de fechamento desde outubro do ano passado, a US$ 91,17, em meio a preocupações com um conflito entre Israel e Irã. No acumulado do ano, a alta é de cerca de US$ 10 o barril, ou aproximadamente 13%. A Petrobras não aumentou os preços da gasolina e do diesel este ano, com integrantes do mercado apontando um aumento da defasagem. Não bastasse a volatilidade dos preços do petróleo, o dólar tem se valorizado frente ao real, outro fator que impacta nas contas da defasagem dos combustíveis em relação aos valores externos. Na tarde desta quinta-feira, o dólar tinha leve alta frente ao real. No acumulado do ano, a moeda registra alta de cerca de 8%. Alexandre Silveira: Petrobras não pode ter único objetivo de "ter lucros exorbitantes" ]]>
'Quero limpar meu nome antes de morrer': A engenheira demitida pela Tesla aps denunciar a empresa e que enfrenta Elon Musk nos tribunaishttp://gpideia.com.br/noticia/-quero-limpar-meu-nome-antes-de-morrer
Cristina Balan, ex-funcionária da Tesla, trava uma batalha de uma década com a empresa automotiva de Elon Musk. Cristina Balan finalizou o tratamento de quimioterapia para câncer de mama CRISTINA BALAN via BBC Uma ex-funcionária da Tesla, a empresa automotiva de Elon Musk, enfrenta há uma década o bilionário e a companhia na Justiça — e segue buscando um pedido público de desculpas. A engenheira Cristina Balan era uma estrela em ascensão dentro da Tesla nos Estados Unidos, tanto é que suas iniciais foram gravadas nas baterias de cada carro elétrico Model S. Mas depois de denunciar uma preocupação de segurança relacionada a um erro de design que poderia afetar o sistema de freio dos automóveis em 2014, ela afirma que a direção da companhia se tornou hostil — e ela perdeu o emprego. Ela ganhou um processo de demissão sem justa causa, mas mais tarde foi acusada publicamente pela Tesla de usar seus recursos para um “projeto secreto” dela —– acusação que equivale a peculato, considerado crime pela legislação americana. Balan negou sistematicamente a acusação e tomou medidas legais — mas, anos depois, ela ainda está aguardando que o seu caso seja julgado em uma audiência pública na Califórnia. A Tesla não respondeu aos pedidos de posicionamento da BBC. A empresa nunca forneceu maiores detalhes sobre a acusação. Balan afirma que está determinada a provar sua inocência pelo bem do filho. Ela é mãe solo. “Sou a heroína dele”, diz ela. “Sou a mamãe que faz aviões e carros.” E ela não quer que ele cresça acreditando que sua mãe era uma ladra. Perto do final da nossa chamada por Zoom, Cristina Balan tirou a peruca e, com lágrimas nos olhos, me contou que havia acabado de terminar o tratamento contra câncer de mama. "Quero limpar meu nome. Gostaria que Elon Musk tivesse a decência de pedir desculpas", afirma. As iniciais CB em uma bateria do Model S, da Tesla, em reconhecimento às contribuições de Cristina Balan para o design CRISTINA BALAN via BBC Ela diz que, embora esteja atualmente em remissão de um câncer de mama em estágio 3B, sua maior preocupação é não poder viver para ver o desfecho do processo no tribunal. Balan compartilhou com a BBC News várias comunicações entre ela e a Tesla durante o tempo em que trabalhou lá. Ela começou bem: lembra-se de ter conversado com Musk na fila do almoço na cantina dos funcionários, e diz que era feliz e bem-sucedida. Apaixonada por automóveis desde a infância na Romênia, ela havia realizado um sonho. “Tudo foi para o brejo quando percebi que eles estavam escondendo alguns problemas críticos de segurança”, afirma. Balan estava preocupada com o fato de os tapetes estarem enrolando sob alguns pedais — uma falha de design simples, mas potencialmente fatal —, e disse que os clientes haviam reclamado. “Se você não consegue pisar no freio, outra pessoa, fora do Tesla, pode se machucar”, diz ela. "Eles só tinham que falar: 'Percebemos que os tapetes são ruins — simplesmente tirem eles dos carros.'" Mas os gestores rejeitaram as preocupações dela e tornaram-se hostis, afirma Balan. Ela enviou então um e-mail a Musk, que havia incentivado os funcionários a procurá-lo pessoalmente para esclarecer quaisquer preocupações que pudessem afetar a reputação da Tesla. “Mandei dois e-mails para ele”, diz Balan. “Enviei um antes de sair [da Tesla], dizendo a ele que estávamos todos ameaçados." "Na minha cabeça, eu pensava: 'Ele ainda quer fazer o que é certo para a Tesla.'" Mas não funcionou — e Balan perdeu o emprego. A BBC News apresentou as alegações da ex-funcionária à Tesla, mas não recebeu resposta. O site da empresa diz: “A segurança é a parte mais importante de cada Tesla". “Projetamos nossos veículos para exceder os padrões de segurança." Balan relata que, quando era funcionária, levou suas preocupações sobre segurança ao CEO da Tesla, Elon Musk REUTERS via BBC Outro ex-funcionário da Tesla, Lukasz Krupski , afirmou ter tido uma experiência semelhante, não relacionada ao caso, depois de enviar um e-mail a Musk sobre preocupações com as condições de trabalho na sede da Tesla na Noruega. E Balan diz que outros funcionários da Tesla podem ter “medo de falar”. O processo dela será julgado mais cedo ou mais tarde pelo Tribunal de Apelações do Nono Circuito da Califórnia. É a sua única oportunidade de recuperar sua reputação profissional, acredita Balan. “Não quero desistir da minha carreira”, diz ela. "E eu sei que se não ganhar [o processo], não importa o quão boa eu seja." “Todo mundo vai ver o que a Tesla diz sobre [mim], então minha carreira acabou." "Não quero que isso aconteça." O estilo de liderança de Musk é notoriamente pouco convencional — mas algumas pessoas que trabalharam para ele dizem que ele obtém resultados. Dolly Singh, que trabalhou para Musk na SpaceX entre 2008 e 2013, afirmou anteriormente à BBC News que ele era um “líder incrível”. “Se não fosse esse o caso, ele não estaria realizando as coisas que está realizando”, disse ela em 2022. “Sim, é cansativo trabalhar para Elon. Mas acho que é um treinamento como nenhum outro." O advogado americano Gordon Schnell, do escritório Constantine Cannon, afirma que um número cada vez maior de profissionais da área de tecnologia está denunciando práticas das empresas. Os riscos são muito altos porque os produtos tecnológicos têm “um impacto bastante amplo no mundo”, diz ele. “Realmente, afetam todas as nossas vidas.” Mas o conselho de Schnell, especializado em representar informantes, é explorar todas as opções possíveis antes de tornar pública qualquer denúncia. “Existem muitos canais protegidos em vários setores diferentes que um denunciante pode utilizar, em que pode levar preocupações confidenciais às agências governamentais que sejam mais adequadas para resolver essas preocupações”, destaca. * Reportagem adicional de Philippa Wain. Veja quem são os bilionários que mais enriqueceram em 2023 ]]>
Embraer recebe encomenda de at 50 carros voadores de empresa do Japohttp://gpideia.com.br/noticia/embraer-recebe-encomenda-de-ate-50
Segundo a Embraer, a carta de intenção foi assinada pela empresa AirX, a maior empresa pública de serviço de fretamento de helicópteros do Japão. Embraer recebe encomenda de até 50 carros voadores de empresa do Japão. Divulgação/Embraer A Eve Air Mobility, empresa de mobilidade urbana responsável pelos eVTOLs da Embraer, informou nesta quarta-feira (17) que recebeu uma encomenda para entregar até 50 carros voadores para uma empresa do Japão. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Segundo a Embraer, a carta de intenção foi assinada pela empresa AirX, a maior empresa pública de serviço de fretamento de helicópteros do Japão. A encomenda prevê 10 pedidos firmes de carros voadores, com direito de compra de outras 40 aeronaves eVTOLs (sigla para "veículo elétrico de pouso de decolagem vertical"). O valor do negócio não foi revelado. Com quase 3 mil encomendas, ‘carro voador’ da Embraer passa por regulamentação na Anac Divulgação/Anac Além dos carros voadores, a empresa adquiriu serviços de tecnologia prestados pela Embraer na área de gerenciamento de tráfego aéreo. Ainda segundo a Embraer, a AirX é pioneira em mobilidade aérea avançada no Japão e anunciou o lançamento do primeiro campo de testes de eVTOL em Tóquio. Para a Embraer, a região Ásia-Pacífico é um mercado importante para negociações. Além do Japão, a empresa disse que tem trabalhado com operadores na Austrália, Índia e Coreia do Sul, entre outros locais. MODELOS: Veja projetos de eVTOLs que podem ganhar os céus nos próximos anos FÁBRICA EM SP: Primeira fábrica do 'carro voador' da Embraer será em Taubaté Os carros voadores se assemelham, na estrutura, aos helicópteros, mas são feitos para viagens de curta distância, dentro de uma mesma cidade ou para cidades próximas. Outra característica comum dos eVTOLs é o motor elétrico. Os helicópteros são abastecidos com querosene ou gasolina. Também há diferenças nas asas, que podem ser fixas no carro voador, e no tipo de hélice - veja mais abaixo. Conhecido como "carro voador", o EVE-100, da Eve Air Mobility, será produzido em Taubaté (SP) e tem como objetivo tornar os voos urbanos mais acessíveis à população. Conceito de eVTOL da Eve, empresa da Embraer Divulgação/Eve 'Carro voador' da Embraer Como o tema dos eVTOLs ainda é considerado como 'futurista' para muitas pessoas, o g1 preparou um material com as principais respostas da inovação até o momento. Confira abaixo: Como serão as viagens? De acordo com a Eve, os 'carros voadores' terão alcance máximo de 100 quilômetros e vão reduzir as viagens intraurbanas de uma hora para 15 minutos (atendem 99% dos trajetos interurbanos). Esse é o principal objetivo da inovação, além de tornar os voos urbanos mais acessíveis à população. Em relação a um helicóptero, o carro voador terá menor custo operacional, de manutenção e menor emissão de ruído. Por se tratar de um veículo elétrico, terá também zero emissão de CO2. Confira a entrevista do presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto Onde serão operados? Segundo a empresa, os operadores (clientes que adquirirem o produto) vão oferecer voos em trajetos específicos, como transporte para aeroportos e para vertipotos (um tipo de heliponto). Além disso, há previsão de voos turísticos. Até o momento, a expectativa é que São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Francisco - nos Estados Unidos - sejam os primeiros locais e receber os 'carros voadores'. Além disso, há também clientes na Noruega, Austrália, Kenya, Dubai e Reino Unido. Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA Divulgação/Embraer Quanto vai custar? A estimativa da empresa é que o preço de uma viagem fique mais próximo ao de uma viagem de carro por aplicativo do que um voo feito por helicóptero, que tem custo considerado alto. De acordo com a Eve, a proposta é justamente democratizar os voos urbanos, proporcionando acesso maior às pessoas. Um estudo de operação realizado pela empresa praticou um preço a partir de R$ 99 para uma viagem entre a Barra da Tijuca e o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Conceito da área interna do eVTOL mostra cidade do Rio de Janeiro, mas primeiros testes na cidade usarão helicópteros Divulgação/Embraer Quem são os clientes? Ao g1, a Eve explicou que os clientes são diversificados e, no momento, tem cartas de intenções para até 2.850 eVTOLs (mais de US$ 8 bi) para operadores de helicópteros, companhias aéreas, empresas de leasing e plataformas de voos compartilhados. Ao todo, são 28 clientes espalhados por todos os continentes. No Brasil, dos 2.850 eVTOLs, são 285 veículos dos quais 100 são para a Avantto, 50 para a Helisul, 40 para a FlyBIS, 25 para a Flapper e 70 para a Voar. Por enquanto, o objetivo é que o produto seja oferecido apenas para empresas voltados a serviços de transporte, e não para uso privado. Qual a capacidade de ocupação? Os "carros voadores" da empresa terão lugar para quatro passageiros e um piloto. Por que é chamado de carro voador? Os eVTOLs são popularmente chamados como "carros voadores" por conta da proposta de integrá-los a mobilidade urbana e, como o transporte terrestre, conectar as comunidades do ponto A ao ponto B. A empresa explica que o serviço poderá ser oferecido por meio de aplicativos de compartilhamento, como os de corrida de carro. As pessoas poderão, por exemplo, comprar um assento em um determinado trajeto que será oferecido por um operador. Embraer anuncia fabricação de carro voador em Taubaté Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA Divulgação/Embraer Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina ]]>
Comisso do Senado aprova incluso de dados de municpio e estado em placas do Mercosulhttp://gpideia.com.br/noticia/comissao-do-senado-aprova-inclusao-deGoverno vai notificar 3,4 milhes de motoristas que ainda no fizeram exame toxicolgicohttp://gpideia.com.br/noticia/governo-vai-notificar-3-4-milhoes-de
Falha em regularizar situação pode gerar multa de R$ 1.467,35 por infração gravíssima. Norma vale para condutores profissionais, que devem conferir necessidade na Carteira Digital. Exame toxicológico é obrigatório para motoristas com CNH nas categorias C, D e E Reprodução/RPC A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) vai enviar esta semana notificações para 3,4 milhões de motoristas com carteiras das categorias C, D e E que ainda não realizaram exame toxicológico. O prazo para regularização da situação termina no fim deste mês. O alerta será disparado por meio da Carteira Digital de Trânsito (CDT) e mira motoristas com carteira de habilitação com vencimentos entre julho e dezembro. Quem não fizer o exame poderá ser multado diretamente pelos sistemas eletrônicos do Detran já no dia 1º de maio. A infração neste caso é considerada gravíssima, o que significa uma multa de R$ 1.467,35 e sete pontos na carteira de motorista. A aplicação da multa, no entanto, não é automática. Quem precisa fazer O exame é obrigatório para motoristas das categorias C, D e E — que dirigem veículos como caminhões, vans e ônibus — com habilitações novas ou renovadas a partir de 3 de setembro de 2017. O prazo original para regularização já foi alterado diversas vezes, mas a última prorrogação, realizada em janeiro deste ano, estendeu a data limite para: 31 de março – no caso dos motoristas com carteiras de validade entre janeiro e junho; e 30 de abril, no caso dos motoristas com carteiras de validade entre julho e dezembro Para verificar se o exame toxicológico está em dia o motorista deve: Acessar a área do condutor da CDT; Clicar no botão “Exame toxicológico”; Verificar se o prazo para realização está vencido; Em caso positivo, buscar um dos laboratórios credenciados e fazer a coleta para a realização do exame toxicológico. 2,4 milhões de motoristas ainda não fizeram o exame toxicológico ]]>
Saiba como as empresas que j encomendaram carros voadores da Embraer pretendem us-los no Brasilhttp://gpideia.com.br/noticia/saiba-como-as-empresas-que-ja
Segundo a Eve Air Mobility, empresa de mobilidade urbana responsável pelos eVTOLs da Embraer, o objetivo é iniciar a operação até o fim de 2026. Conceito do eVTOL da Eve, subsidiária da Embraer Divulgação/Eve Mesmo que isso ainda pareça distante, é possível que, em pouco mais de dois anos, carros voadores estejam se deslocando no céu do Brasil. Isso porque a previsão da Embraer é que os eVTOLs (sigla em inglês para 'veículo elétrico de pouso de decolagem vertical') entrem em operação até o fim de 2026. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Com isso, as empresas brasileiras que já encomendaram carros voadores da companhia de aviação sediada em São José dos Campos (SP) têm se planejado para poder oferecer viagens no país. Leia aqui um guia completo sobre os carros voadores da Embraer De acordo com Eve Air Mobility, corporação de mobilidade urbana responsável pelos eVTOLs da Embraer, já há cartas de intenções para até 2.850 carros voadores para operadores de helicópteros, companhias aéreas, empresas de leasing e plataformas de voos compartilhados em todo o mundo. Ao todo, são 29 clientes espalhados por todos os continentes. No Brasil, dos 2.850 eVTOLs, são 335 veículos encomendados, sendo que 100 são para a Avantto, 50 para a Helisul, 50 para a OHI (Revo), 40 para a FlyBIS, 25 para a Flapper e 70 para a Voar. O g1 entrou em contato com as seis empresas brasileiras que já encomendaram carros voadores para entender como elas pretendem usá-los no país. Confira abaixo: Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA Divulgação/Embraer Flapper A empresa confirmou que, até o momento, encomendou 25 carros voadores, que estão previstos para serem entregues entre 2025 e 2027. Além do Brasil, há previsão de que eles possam ser usados também em outros países da América. Atualmente, a Flapper tem como foco voos de táxi aéreo, como por exemplo para operações de ‘transfer’ (transporte de um passageiro de/ou para aeroportos), e viagens de curta distância, como de Guarulhos para São Paulo, de São Paulo para Angra dos Reis, Porto Seguro para Trancoso e Rio de Janeiro para Angra dos Reis. Os carros voadores, portanto, vão reforçar esse tipo de operação, que já é feita pela empresa com outros veículos aéreos. “A ideia é substituir as atuais operações da frota tradicional de táxi aéreo por aeronaves de nova geração, mais econômicas, seguras e silenciosas. A maior oportunidade é abrir o mercado para um público totalmente novo, que hoje utiliza carros de alto padrão para se deslocar até seu destino, seja a negócios ou a lazer”, explica a Flapper. Conceito da área interna do eVTOL mostra cidade do Rio de Janeiro, mas primeiros testes na cidade usarão helicópteros Divulgação/Embraer Em relação aos preços, a empresa informou que pretende oferecer voos mais baratos do que os que são feitos de helicóptero. “Os clientes poderão reembolsar entre R$ 500 e R$ 1.000 por voo. Com o tempo, à medida que a capacidade das aeronaves e de suas baterias melhorarem - e as operações se tornarem totalmente autônomas - esperamos que o preço caia para R$ 300 por passageiro”. Atualmente, um ‘transfer’ de helicóptero entre o aeroporto de Guarulhos e a avenida Brigadeiro Faria Lima custa de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil. Como funciona "Carro Voador" da Embraer ? OHI (Revo) A OHI (Revo) informou que tem trabalhado para desenvolver requisitos operacionais e infraestruturas necessários para receber 50 carros voadores da Eve Air Mobility. De acordo com a empresa, ao menos numa fase inicial a ideia é incluir os eVTOLs em rotas com distâncias de voo menores, como por exemplo a rota de Guarulhos. “O principal objetivo é tornar os voos mais verdes, acessíveis e sustentáveis”, explica. Também conforme a companhia, ainda não é possível estimar um custo exato para esse serviço, mas a expectativa é que os carros voadores diminuam o valor de investimento dos passageiros. “Estamos comprometidos em criar um futuro em que os voos urbanos serão mais democráticos e neutros em carbono”, garante a OHI (Revo) Embraer anuncia fabricação de carro voador em Taubaté FlyBIS Com carta de intenções para aquisição de até 40 aeronaves, a FlyBis terá como foco inicial desenvolver a mobilidade aérea urbana no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Posteriormente, o objetivo será expandir o serviço para outros países da América do Sul, como Argentina e Uruguai. “Planejamos oferecer o serviço de mobilidade aérea urbana e “transfer” para aeroportos em Porto Alegre e Florianópolis. A FlyBIS também tem foco no turismo na região da Serra gaúcha (Gramado e Bento Gonçalves) e no litoral norte de Santa Catarina (Balneário Camboriú)”, diz a empresa. Em relação ao preço, a empresa comentou que também não consegue prever um valor para viagens com os carros voadores neste momento. eVTOL vai começar operação com espaço para quatro passageiros mais um piloto Divulgação/Eve Voar Dos 70 carros voadores encomendados pela Voar, 15 já foram selecionados para serem usados na capital paulista, para “melhorar a eficiência dos serviços de transporte aéreo na região, considerando a importância econômica e logística de São Paulo no cenário nacional”, conforme afirma a empresa. Além disso, a empresa prevê também usar os veículos em diversas outras cidades do país, como por exemplo Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Recife, Goiânia, Ribeirão Preto, Florianópolis e Balneário Camboriú. “As principais áreas metropolitanas e destinos turísticos serão estruturados pela Voar levando em consideração as necessidades específicas dos eVTOLs incluindo espaço para pousos e decolagens, além da infraestrutura de recarga elétrica das aeronaves”, afirma. A empresa informou ainda que o custo do serviço será influenciado por diversos fatores, mas que o objetivo é oferecer preços acessíveis. Conceito de eVTOL da Eve, empresa da Embraer Divulgação/Eve Helisul A Helisul conformou que já encomendou 50 carros voadores da Embraer e que eles serão usados para viagens de turismo e voos panorâmicos. A empresa também afirmou que “é muito cedo para ter uma noção de preço”. O g1 entrou também em contato com a Avantto, mas não obteve retorno da empresa. As diferenças entre helicóptero, eVTOL e avião elétrico Daniel Ivanaskas/Arte g1 Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina ]]>
Tesla pretende cortar mais de 10% de seus funcionrioshttp://gpideia.com.br/noticia/tesla-pretende-cortar-mais-de-10-de-seus
Último relatório anual da empresa de Elon Musk mostra que companhia tem cerca de 140 mil empregados, o que significaria ao menos 14 mil demissões. Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), da SpaceX e da Tesla Reuters/Tingshu Wang A Tesla planeja cortar "mais de 10%" de sua força de trabalho em todo o mundo, de acordo com o site de notícias Electrek, que publicou nesta segunda-feira (15) um e-mail do fundador do grupo, Elon Musk, anunciando a medida. Os cortes de empregos foram necessários após o "rápido crescimento" que levou à duplicação de funções, destacou Musk no e-mail aos funcionários, de acordo com o Electrek, um site focado em veículos elétricos. "Não há nada que eu odeie mais, mas tenho que fazer isso", declarou. "Realizamos uma análise profunda e tomamos a decisão de reduzir nossos efetivos em mais de 10% a nível mundial", acrescentou. LEIA MAIS: Elétricos com preços mais acessíveis? Entenda os desafios e perspectivas do setor Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reanimou as montadoras no Brasil CEO da Volkswagen fala ao g1 sobre nova onda de investimentos Em seu último relatório anual, a Tesla indicou que no final de dezembro tinha cerca de 140 mil empregados, o que significaria ao menos 14 mil demissões. A Tesla não respondeu aos pedidos de comentários da AFP. O anúncio acontece quase 10 dias depois de a empresa informar uma diminuição nas entregas de automóveis no primeiro trimestre, em um relatório que decepcionou investidores. Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Brasil A companhia de Musk também determinou uma série de reduções nos preços dos veículos elétricos em resposta à crescente concorrência e ao baixo crescimento da demanda em alguns mercados. No final do ano passado, a Tesla iniciou as entregas do Cybertruck, um veículo inspirado na era espacial que Musk promoveu, ao mesmo tempo que alertou que sua produção levaria tempo para atingir rentabilidade. A Tesla perdeu o primeiro lugar mundial no mercado de veículos elétricos para a chinesa BYD no último trimestre de 2023. Além disso, a fabricante, que desde o seu início visava veículos de alto padrão, sofre com a concorrência dos carros chineses a preços muito baixos. No primeiro trimestre de 2024, entregou muito menos veículos do que o esperado e sua produção caiu 1,6% na comparação anual. "As entregas do primeiro trimestre foram um pesadelo, com a demanda chinesa e global por veículos elétricos caindo" drasticamente, estimaram analistas da Wedbush Securities. Nesta segunda-feira (15), o vice-presidente sênior da Tesla, Drew Baglino, anunciou sua saída do grupo na rede X, propriedade de Musk. Era um dos rostos mais conhecidos do grupo, onde trabalhou por 18 anos. Segundo a Bloomberg, outro vice-presidente, Rohan Patel, também deixará a empresa. Até 11h35 (horário de Brasília), a Tesla perdia 2,88% na bolsa de Nova York. ]]>
Educao Financeira #290: a disputa na Petrobras e o impacto na bolsahttp://gpideia.com.br/noticia/educacao-financeira-290-a-disputa-na
Especialista fala sobe polêmica dos dividendos da petroleira e explica os impactos que isso gera para acionistas e a bolsa brasileira. Depois de anunciar R$ 14,2 bilhões em dividendos no começo de março, as ações da Petrobras viveram dias difíceis. No dia do anúncio, os papéis caíram 10%. Apesar de bilionário, o valor veio abaixo das expectativas e representa o mínimo que a companhia deveria pagar — equivalente a 45% do fluxo de caixa livre da empresa. Não foram pagos os dividendos extraordinários, e houve frustração do mercado com a decisão da empresa de reter o restante. A partir daí, rumores dos bastidores de Brasília diziam que o atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, poderia ser demitido, depois que ele se posicionou contra a decisão de não distribuir os dividendos, como queriam os acionistas. Depois de mais essa turbulência na empresa, este episódio do podcast Educação Financeira vai explorar como essa crise impacta os acionistas e o mercado financeiro brasileiro como um todo. OUÇA O PODCAST ABAIXO: Ouça também nos tocadores Spotify Amazon Apple Podcasts Google Podcasts Castbox Deezer Logo podcast Educação Financeira Comunicação/Globo O que são podcasts? Podcasts são episódios de programas de áudio distribuídos pela internet e que podem ser apreciados em diversas plataformas — inclusive no g1, no ge.com e no gshow, de modo gratuito. Os conteúdos podem ser ouvidos sob demanda, ou seja, quando e como você quiser! Geralmente, os podcasts costumam abordar um tema específico e de aprofundamento na tentativa de construir um público fiel. ]]>
Ps-pandemia, crdito e euforia da indstria: CEO da Volkswagen fala ao g1 sobre nova onda de investimentoshttp://gpideia.com.br/noticia/pos-pandemia-credito-e-euforia-da
Ciro Possobom analisou o cenário econômico que motivou a montadora a anunciar R$ 16 bilhões em suas fábricas no Brasil até 2028. O mercado automotivo brasileiro passa por um ciclo histórico de investimentos. Montadoras que atuam no país anunciaram recentemente aportes que, juntos, chegam a R$ 117 bilhões, conforme dados compilados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O montante representa um recorde para o setor. Entre os novos anúncios, está o plano da Volkswagen de aplicar R$ 16 bilhões nas suas quatro fábricas no Brasil até 2028. São R$ 9 bilhões novos que se somam aos R$ 7 bilhões divulgados em 2021 pela montadora. O valor total prevê a fabricação de 16 novos veículos, incluindo modelos híbridos, 100% elétricos e total flex, além de "projetos inovadores" e "foco em descarbonização". A montadora informou ainda que irá produzir quatro veículos inéditos — entre eles, uma picape. Conforme mostrou o g1, o cenário positivo para a indústria ocorre em um contexto de melhora na perspectiva de crédito, diante do ciclo de quedas da Selic, a taxa básica de juros brasileira. Esse é um fator crucial para o setor, que é bastante dependente de financiamentos. Para analisar o cenário e comentar os novos investimentos da Volkswagen, o g1 foi recebido pelo CEO da empresa, Ciro Possobom. Na análise do executivo, a nova onda de aportes é consequência, principalmente, de um cenário mais positivo após a pandemia de Covid-19 e depois do pico de escassez de semicondutores — equipamento fundamental para a indústria automotiva. "Quando a cadeia de fornecimento começa a restabelecer o que era antes de 2019, a gente pode realmente ter mais força para anunciar esses planos de investimentos. É por isso que muitas montadoras estão anunciando nesse período", diz. Possobom destaca que esse é um momento em que o setor automotivo está se transformando de uma indústria a combustão para uma mais eletrificada, com carros híbridos e os 100% elétricos. "É o momento também da Volks anunciar esse trabalho", diz o CEO da montadora, que vê na produção de modelos híbridos a grande novidade do ciclo de investimentos da empresa até 2028. O montante anunciado pela empresa (R$ 16 bilhões) é o segundo mais alto do novo ciclo de investimentos, atrás apenas da Stellantis (R$ 30 bilhões). Veja os principais pontos da entrevista com o CEO da Volkswagen: g1 – O que reanimou a Volkswagen aqui no Brasil? As montadoras têm ciclos. Tivemos o primeiro ciclo de R$ 7 bilhões em investimentos, com o lançamento de vários carros. E também falamos: 'Nós precisamos fazer mais'. Agora, nesse momento em que a indústria automotiva está se transformando de uma indústria 100% a combustão para uma indústria um pouco mais eletrificada — com os híbridos e elétricos —, é o momento de a Volks também anunciar esse trabalho. g1 – Então, era um movimento já previsto? Estamos em um período logo após a pandemia, que segurou muito os investimentos — não só no nosso setor, mas em vários outros. Em seguida, teve toda a situação dos semicondutores. Isso também segurou as decisões de investimento. A partir do momento em que isso se equilibra, que toda essa cadeia de fornecimento já começa a restabelecer o que era antes de 2019, a gente pode realmente agora estar mais forte e anunciar esses planos de investimentos. g1 – E como as perspectivas para a economia do país e para o setor influenciaram os aportes? O mercado [automotivo] brasileiro ainda é um pouco baixo, mas tem crescido todo ano. E existe uma capacidade ociosa bastante forte no setor como um todo. (...) No ano passado, por exemplo, a Volks avançou quase 30% em volume de vendas. Isso faz com que a gente acredite mais nesse investimento. Além disso, o cenário de queda na taxa de juros deve ajudar, com impacto no crédito para a pessoa física. E contribui não só para a venda carros, mas também de outros bens de consumo. CEO da Volkswagen no Brasil, Ciro Possobom posa para foto na fábrica da montadora em São Bernardo do Campo (SP). Celso Tavares/g1 g1 – O programa Mover também foi decisivo? O importante do Mover é que ele dá uma direção para as montadoras. O programa atua reduzindo alguns impostos para elétricos e híbridos e penaliza o modelo que funciona só a gasolina — pagando mais imposto do que um carro 100% flex. Então, o governo está dizendo que o flex e o eletrificado têm vantagens fiscais. Isso nos ajuda. Agora, estamos trabalhando junto ao governo no processo de regulamentação, já que é preciso muito cuidado para o Mover não criar uma superestrutura que encareça mais os carros. g1 – E o aumento do imposto para importação de elétricos? As condições têm que ser iguais para todas as montadoras. Seria muito mais fácil trazer um carro importado da China ou da Alemanha do que desenvolver a região. (...) Se você deixa entrar facilmente todos os carros importados, você não desenvolve toda uma cadeia de fornecedores para desenvolver a indústria. Então, a chegada de novos competidores [no país] e a nossa iniciativa de investir R$ 16 bilhões fazem com que a gente realmente desenvolva toda essa cadeia aqui dentro — o que também ajuda a deixar o carro mais acessível. g1 – Qual é o principal foco dos novos investimentos da Volkswagen? Hoje, no Brasil, 85% dos carros são flex e 95,5% são a combustão. Então, apenas 4,5% do mercado são carros eletrificados — modelos que estão em crescimento. Nesse cenário, dos 16 veículos que vamos produzir, teremos carros flex, híbridos — com foco na tecnologia desenvolvida pela Volkswagen — e, também, elétricos. g1 – Como ficam os veículos a combustão? Como nova tecnologia, estamos produzindo os híbridos. Mas também não podemos deixar os carros a combustão para trás, já que essa é grande parte do mercado. Nós não somos uma montadora de nicho. Somos uma montadora para todo mundo. E se você adiciona uma tecnologia, esse carro fica com preço maior. Então, tem que ter muito cuidado para não deixar o carro muito fora de preço. g1 – Ainda sobre os elétricos: como a Volkswagen vê a chegada das chinesas BYD e GWM no mercado brasileiro? Competição. Algumas montadoras saíram, outras estão chegando. Faz parte do negócio. A gente fica contente que eles estão vindo para cá, instalando fábricas, ajudando a desenvolver o país e a cadeia de fornecimento. Isso colabora com o setor como um todo. Eu falo: 'Quer vender aqui? Então vem para cá, vem produzir no Brasil'. Isso ajuda no processo. Nesse sentido, a chegada dos elétricos e dos híbridos também força uma reação nossa para, realmente, acompanharmos esse movimento. g1 – Por fim, quais desafios econômicos e de negócios a Volks enxerga pela frente? Primeiro, as guerras e os conflitos que estão acontecendo pelo mundo não ajudam a parte do abastecimento das linhas de produção. Tem muita peça que não consegue chegar ao Brasil, formando um desafio de abastecimento que ainda existe aqui. O segundo desafio é o econômico. As taxas de juros ainda estão elevadas para o cliente comprar — e o nosso negócio é muito dependente de crédito. O terceiro ponto é a Argentina. O país é um dos grandes parceiros comerciais do Brasil. Nós temos duas plantas lá e somos muito fortes em market share. Se a Argentina não subir, eu não consigo exportar carros do Brasil para lá. Praticamente todas as montadoras têm fábricas no país. Uma Argentina forte, portanto, também ajuda o nosso negócio. O último ponto é a eletrificação. Qual a velocidade com que ela vai ocorrer no Brasil? Estamos acompanhando também esse movimento. ]]>
Da sada da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o nimo das montadoras no Brasilhttp://gpideia.com.br/noticia/da-saida-da-ford-ao-recorde-de
Especialistas ouvidos pelo g1 apontam que o sentimento positivo do setor vem na esteira da melhora no cenário de crédito e da cadeia de fornecimento, além de incentivos mais claros à indústria e perspectivas mais positivas para a economia. Há pouco mais de três anos, a Ford chocou a indústria nacional ao decidir deixar o Brasil. O anúncio, divulgado em janeiro de 2021, veio na esteira da pandemia de Covid-19 — que moldou, até então, um cenário de inflação bastante elevada e juros em tendência de alta. Não bastassem os aspectos macroeconômicos, a situação foi agravada também por uma escassez global de semicondutores, equipamento fundamental para a indústria automotiva. (entenda mais abaixo) E a conjuntura negativa resultou não só na saída da Ford: nos últimos três anos, também se tornaram comuns os anúncios de cortes e paralisações entre as montadoras no país. Só no início de 2023, por exemplo, ao menos quatro delas anunciaram férias coletivas em suas fábricas. As interrupções nas linhas de produção foram resultado ainda da falta de matéria-prima e também da redução da demanda, em um cenário de empréstimos mais caros e condições financeiras mais apertadas para os clientes. (entenda mais abaixo) Mas, entre o fim de 2023 e o início de 2024, uma onda otimista tomou conta da indústria automotiva brasileira. Grandes montadoras voltaram a aquecer o mercado anunciando investimentos que, juntos, chegam a R$ 125 bilhões até 2033. Esse é o maior ciclo de aportes do setor na história, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Só em 2024, foram anunciados mais de R$ 60 bilhões pelas empresas, em recursos destinados à ampliação de produção e desenvolvimento de tecnologia no país. Mas o que reanimou as montadoras no Brasil? Além dessa resposta, nesta reportagem você vai entender: Qual era o cenário que desembocou na saída da Ford? Por que chegamos a ter paralisação nas montadoras? O que fez a maré mudar Quais as perspectivas para o setor O que dizem as montadoras Qual era o cenário que desembocou na saída da Ford? O Brasil ainda enfrentava fortes picos de contaminação pela Covid-19, ao mesmo tempo em que ensaiava a retomada das atividades na economia. Nesse vaivém imposto pela crise sanitária, as perspectivas eram de uma atividade pouco animadora para o ano de 2021. Se, por um lado, a taxa básica de juros do país iniciou o ano na casa dos 2% — muito abaixo do nível atual —, por outro, a tendência já era de alta. Tanto que, na tentativa de combater a inflação, o Banco Central do Brasil (BC) elevou a taxa Selic em 7,25 pontos percentuais só naquele ano, chegando a 9,25% na reunião de dezembro. Veja no gráfico mais abaixo. Juros mais altos, vale lembrar, representam crédito mais caro, dificultando principalmente a compra de bens de maior valor agregado — como os carros. Além disso, taxas em patamares elevados inibem investimentos pelas empresas devido ao aumento dos custos. A inflação oficial do país, por sua vez, também sofria em 2021 com os reflexos persistentes da pandemia. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano em 10,06%, a maior taxa desde 2015, sob forte influência dos preços dos combustíveis. Enquanto isso, o Produto Interno Bruto (PIB) ainda começava a se recuperar em meio às tentativas de retomada das atividades econômicas, chegando a um crescimento de 4,8% no ano — após uma retração de 3,3% em 2020, ano em que foi declarada a pandemia. Veja abaixo. Evolução do PIB ano a ano Arte g1 Os impactos eram percebidos também no setor automotivo. Em 2020, primeiro ano de pandemia, as montadoras viram uma redução de 26,16% na venda de veículos novos em comparação com 2019. Os números consideram automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Em 2021, o cenário até melhorou: houve avanço de 2,98% nos emplacamentos na comparação com 2020. Ainda assim, o resultado foi 23,96% abaixo do registrado em 2019. Já em relação à máxima histórica de vendas registrada em 2012, os números do pós-pandemia ficam ainda mais distantes, mostram dados da Anfavea. Naquele ano, as vendas foram de 3.802.071 unidades, enquanto, em 2023, o total foi de 2.308.689 — o que representa uma redução de 39,27%. Veja abaixo a série histórica. O desempenho mais fraco da indústria, aliado à instabilidade econômica e aos problemas financeiros já enfrentados pela Ford, são fatores que também colaboraram com o fechamento da montadora no Brasil — e com o desânimo geral do setor. Na época, a companhia justificou que a decisão foi tomada "à medida em que a pandemia de Covid-19" ampliou "a persistente capacidade ociosa da indústria e a redução das vendas, resultando em anos de perdas significativas". E continuou: "desde a crise econômica em 2013, a Ford América do Sul acumulou perdas significativas". A empresa informou ainda que a matriz, nos Estados Unidos, vinha auxiliando nas necessidades de caixa — situação que, então, deixou de ser sustentável. Com a saída do país, o abandono da produção de compactos e o foco em picapes e SUVs, a empresa passou de 5ª maior montadora em emplacamentos no Brasil para um modesto 12º lugar entre veículos e comerciais leves. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Procurada pelo g1, a Ford não concedeu entrevista. Por que chegamos a ter paralisação nas montadoras? Conforme mostrou o g1 em março de 2023, a indústria automotiva passava por um novo momento de dificuldade naquele ano. Prova disso eram os anúncios de paralisações de gigantes como a Volkswagen, GM/Chevrolet, Stellantis, Mercedes-Benz e Hyundai, que interromperam suas produções e colocaram funcionários em férias coletivas. O mesmo aconteceu em 2022, quando montadoras pararam suas atividades 36 vezes ao longo do ano e deixaram de produzir 250 mil veículos. A pandemia de Covid-19, entretanto, não estava mais no centro das atenções: o foco, naquele momento, era a alta dos juros — que começava a trazer consequências mais fortes para a economia. Uma delas era a redução do consumo devido à dificuldade de concessão de crédito. A falta de semicondutores no mercado global era outro fator por trás das paralisações. A crise, que vinha se arrastando havia quase três anos, causou fortes impactos na indústria graças à importância dessas peças: elas são usadas no painel, no sistema multimídia, no retrovisor, no sistema de freio e até no motor. Para se ter uma ideia, tem carro que precisa de mais de 3 mil semicondutores para funcionar. Em 2024, a situação mudou. Além de a cadeia de fornecimento estar voltando à normalidade, entidades do setor acreditam em um bom impulso no mercado graças à melhora na perspectiva de crédito, com a queda de juros desde agosto passado. Atualmente, os financiamentos representam cerca de 40% dos novos veículos emplacados no país. Em tempos de juros mais baixos, o percentual cresce. Por outro lado, especialistas ouvidos pelo g1 ponderam que o acesso a empréstimos mais baratos ainda chega a passos lentos ao consumidor, mesmo com a recente sequência de quedas da taxa básica de juros do país. Isso porque o repasse da queda da Selic aos juros na ponta tem um período de defasagem, que leva de três a seis meses para ser sentido pela população. A mudança pode ser um pouco mais rápida nas linhas de crédito com garantia, ou por fatores como o tempo de relacionamento com os bancos. ENTENDA SE VAI FICAR MAIS FÁCIL COMPRAR UM CARRO ZERO EM 2024 Carro é produzido em fábrica da Volkswagen. Divulgação/Volkswagen O que fez a maré mudar Os recordes de investimentos anunciados recentemente pelas montadoras escancaram a expectativa de um setor mais próspero para os próximos anos. Mas, afinal, o que causou essa onda otimista? Essa é a resposta que o g1 foi buscar com especialistas. Em linhas gerais, a melhora no cenário foi alavancada pelos seguintes motivos: ciclo de queda da taxa juros, estabilidade econômica e câmbio estável; programas do governo federal voltados à indústria e ao setor automotivo; caminho global rumo à eletrificação dos veículos; e a reforma tributária. A análise do diretor de desenvolvimento de negócios da JATO do Brasil, Milad Kalume Neto, é de que o país está em um processo de estabilidade econômica, com um "panorama muito melhor para o segundo semestre", o que tem gerado mais confiança para as montadoras. Além das melhoras nos índices econômicos — com uma inflação mais controlada, ciclo de barateamento do crédito e PIB no campo positivo — o cenário mais propício para investimentos também passa por uma estabilização política, explica o especialista. "Na gestão passada, tínhamos um presidente [Jair Bolsonaro] que fazia declarações negativas para todo o mercado, inclusive o setor automotivo. Por outro lado, o atual presidente [Lula] 'nasceu' na indústria automotiva e sempre defendeu os interesses da indústria nacional", diz Milad. O economista-chefe da Análise Econômica, André Galhardo, também aponta a melhora na relação política como fator crucial para a renovação do ânimo das montadoras. "Esse governo é bem mais conciliador. Isso traz confiança para o empresário. Tanto é que a estabilidade política foi citada em revisões de notas de crédito do Brasil por agências internacionais classificadoras de risco", relembra. O ciclo de queda da taxa básica de juros do país também tem sido fator comemorado pelo segmento. Após a inflação disparar ao redor do mundo por conta da Covid-19 — e por causa da guerra na Ucrânia, posteriormente —, os bancos centrais passaram a aumentar as taxas de juros para restringir o consumo e conter a alta de preços. No Brasil, não foi diferente. Como mostra o gráfico no início desta reportagem, o juro básico do país disparou entre 2021 e 2022. Agora, com os preços arrefecendo, o Banco Central passou a promover cortes na taxa Selic. Na prática, juros mais baixos significam um ambiente mais propício para investimentos pelas empresas, graças ao consequente barateamento do crédito. "A redução da taxa de juros está ocorrendo. A questão do crédito era extremamente importante para a retomada do setor", afirmou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, em coletiva de imprensa de divulgação dos números do setor. Sobre o cenário econômico, Leite destacou ainda a estabilidade do câmbio — que também tem dado "previsibilidade e segurança" para as montadoras. O país passou recentemente por um momento de valorização gradativa da moeda brasileira, justamente após superar os impactos mais intensos da pandemia, explica André Galhardo, da Análise Econômica. "A previsão é que o real continue se valorizando em 2024. Em algum momento, o banco central dos EUA irá cortar a taxa de juros do país — medida que tem sido adiada diante dos dados fortes da economia norte-americana. Com isso, a moeda brasileira segue 'esperando' um sinal", diz. Cortes nos juros dos EUA tendem a fortalecer a moeda brasileira, uma vez que aumentam o apetite ao risco dos investidores — que buscam melhores rendimentos em mercados de maior risco, como o brasileiro. Em outras palavras: com mais dólar entrando aqui no país, o real se fortalece. O papel do programa Nova Indústria Brasil, com previsão de R$ 300 bilhões em financiamentos para a indústria até 2026, também é destacado pelos especialistas. Eles apontam que os atuais investimentos na indústria representam uma mudança de postura em relação ao governo anterior. "O mercado entende que esse governo é um pouco mais intervencionista", exemplifica Galhardo. Há ainda o Mobilidade Verde e Inovação (Mover). O programa prevê frotas mais limpas e produção de novas tecnologias, tornando a iniciativa outro grande impulsionador do novo ciclo de investimentos. Na prática, a indústria nacional passa a ter, então, clareza sobre as prioridades do país — questão considerada uma das demandas do setor. Para o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, o Mover "traz mecanismos inteligentes para o futuro da indústria automotiva e, principalmente, garante previsibilidade, que é o que as empresas querem". "O programa traz uma política inteligente de incentivos à produção e Pesquisa e Desenvolvimento, com foco na descarbonização. A tudo isso se soma uma forte demanda reprimida no mercado brasileiro, que ainda tem um baixo índice de motorização per capta em relação a outros países”, disse. Por meio do Mover, serão concedidos até R$ 19,3 bilhões em créditos financeiros entre 2024 e 2028 para investimentos em pesquisas, desenvolvimento e produção tecnológica. Os valores poderão ser usados pelas empresas por meio de abatimento de impostos federais. De acordo com o governo federal, após o Mover, ao menos 11 montadoras anunciaram investimentos: Stellantis – R$ 30 bilhões (2025/2030) Volkswagen – R$ 16 bilhões (2022/2028) Toyota – R$ 11 bilhões (2024/2030) GWM – R$ 10 bilhões (2023/2032) General Motors – R$ 17 bilhões (2021/2028) Hyundai – R$ 5,45 bilhões (até 2032) Renault – R$ 5,1 bilhões (2021/2027) CAOA – R$ 4,5 bilhões (2021/2028) BYD – R$ 5,5 bilhões (2024/2030) Nissan – R$ 2,8 bilhões (2023/2025) BMW – R$ 500 milhões Governo define regras de adesão ao programa Mover Especialistas também destacam a cadeia de fornecimento — que está voltando à normalidade após a pandemia — como mais um fator a colaborar com o novo ciclo otimista. A pandemia e a consequente interrupção de atividades levaram não só à paralisação das montadoras, mas também de fornecedores, que suspenderam a distribuição de peças e equipamentos. Agora, com o restabelecimento dessa cadeia a patamares anteriores a 2020, as companhias passam a ter mais fôlego para produzir e, consequentemente, voltar a investir. A reforma tributária, promulgada pelo Congresso Nacional em dezembro de 2023, e a definição sobre o imposto de importação de carros elétricos são outros destaques do ponto de vista da previsibilidade para as empresas, aponta a Anfavea. No caso da reforma tributária, o entendimento de especialistas é que a mudança na forma como os impostos são cobrados no país garantirá mais eficiência, reduzindo burocracias. Em relação ao aumento do imposto para os importados, a compreensão é que os produtos nacionais tendam a ficar mais atraentes, uma vez que o custo deverá ser menor ao consumidor final. Também tem colaborado para o cenário o fato de o setor estar, em nível global, direcionado para o desenvolvimento de veículos híbridos, flex e elétricos, explica Milad, da JATO do Brasil. Com a indústria brasileira atrasada nesse tipo de investimento, as montadoras chinesas — já desenvolvidas nesse sentido — passaram, portanto, a pressionar fortemente o mercado interno, colaborando com essa nova corrida dentro do setor. "De repente, a indústria teve a necessidade de montar produtos para competir não só no mercado interno — que, agora, conta com a tecnologia trazida pelos chineses a um preço competitivo —, mas também em outros mercados", observa o especialista. Quais as perspectivas para o setor Na esteira dos novos investimentos, Milad acredita que "agora, portanto, teremos dinheiro para o desenvolvimento de novas tecnologias", com fatores "convergindo para que o país tenha um grande potencial de crescimento do setor". "Então, esse é o momento em que o Brasil se encaixa: necessidade da nossa indústria, visão global voltada para motores híbridos ou elétricos e a questão da economia interna", conclui. A expectativa da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) é de um crescimento de 12% nas vendas de automóveis e comerciais leves em 2024, totalizando 2,44 milhões de emplacamentos. “Estamos prevendo uma possível melhora na oferta do crédito, assim como um ambiente positivo na indústria, que terá mais incentivos para o desenvolvimento de novos produtos a partir do programa Mover", analisou Andreta Jr., presidente da Fenabrave, em relatório publicado no início deste ano. Enquanto isso, a Anfavea estima um aumento de 6,2% na produção de veículos leves e pesados em 2024, além de um avanço de 6,1% nos emplacamentos. O que dizem as montadoras Volkswagen O g1 foi recebido pelo CEO da Volkswagen, Ciro Possobom, para analisar o cenário e comentar os novos investimentos da montadora. Para o executivo, a nova onda de aportes é consequência de um cenário mais positivo após a pandemia de Covid-19 e o pico de escassez de semicondutores — equipamento fundamental para a indústria automotiva. "Quando a cadeia de fornecimento começa a restabelecer o que era antes de 2019, a gente pode realmente ter mais força para anunciar esses planos de investimentos. É por isso que muitas montadoras estão anunciando nesse período", diz. Possobom destaca que esse é um momento em que o setor automotivo está se transformando de uma indústria a combustão para uma mais eletrificada, com carros híbridos e os 100% elétricos. "É o momento também da Volks anunciar esse trabalho", diz o CEO da montadora, que vê na produção de modelos híbridos a grande novidade do ciclo de investimentos da empresa até 2028. O montante anunciado pela empresa (R$ 16 bilhões) é o segundo mais alto do novo ciclo de investimentos, atrás apenas da Stellantis (R$ 30 bilhões). BYD Para a BYD, o Brasil é um dos maiores mercados de automóveis do mundo e, por isso, possui uma importância estratégica. É o que afirma Alexandre Baldy, conselheiro especial da montadora, que também atribui ao país um "enorme potencial de transformação rumo a uma economia verde e sustentável". "Por esse motivo, [a BYD] vem investindo fortemente no Brasil, além de estar otimista com as políticas públicas do governo federal em relação à sustentabilidade", sustenta o executivo. A previsão é que, até o fim de 2024, os primeiros veículos da BYD comecem a ser produzidos no complexo de Camaçari, na Bahia, onde a fábrica da montadora está sendo instalada. O polo industrial é o mesmo onde funcionou a Ford até a empresa deixar o país. A companhia também pretende ampliar sua rede de concessionárias de automóveis. A expectativa é chegar até o final de 2024 com um total de 200 estabelecimentos no Brasil, diz Baldy, reforçando que "o país é o principal foco da BYD fora da Ásia". "A grande aposta da BYD no Brasil e no mundo é na criação de soluções sustentáveis amparadas por pesquisas. A empresa acredita na prosperidade no mercado de energia e que o país possa ter autonomia completa neste segmento", conclui. Toyota A Toyota "tem planos ambiciosos para acelerar ainda mais suas operações no país", afirma o diretor de comunicação da empresa e presidente da Fundação Toyota, Roberto Braun. Segundo ele, os novos investimentos vão viabilizar a expansão do parque fabril da montadora em Sorocaba, no interior de São Paulo, que ganhará novas instalações. O foco principal dos aportes, diz, é "impulsionar a descarbonização por meio de novas tecnologias de eletrificação". "Além disso, a empresa busca se desafiar a conquistar novos mercados, indo além dos 22 países para os quais já exporta." O porta-voz da empresa também destaca que, em termos globais, a Toyota acredita em diferentes rotas tecnológicas para a descarbonização, "mas aposta que o caminho para a eletrificação no Brasil começa pelos híbridos flex". "Isso devido ao contexto brasileiro de infraestrutura e ao uso do etanol, uma fonte limpa e renovável que gera empregos e renda no país", conclui Roberto Braun. Procurada, a Stellantis não respondeu às perguntas do g1 sobre os temas abordados nesta reportagem. A GM/Chevrolet, por sua vez, informou que não iria se pronunciar. ]]>
Dashcams: o que dizem as seguradoras sobre o uso das gravaes como provahttp://gpideia.com.br/noticia/dashcams-o-que-dizem-as-seguradoras
Utilizar as câmeras veiculares ainda é incomum, mas isso não quer dizer que o seu vídeo vai ser ignorado. As imagens apenas precisam seguir alguns requisitos de qualidade. Dashcams: o que dizem as seguradoras sobre o uso das gravações como prova jcomp/Freepik As dashcams – ou câmeras veiculares – são dispositivos instalados dentro dos carros e usados para gravar o que acontece no trânsito ou dentro do próprio veículo. Mas uma dúvida que fica é: a câmera vai te ajudar com o seguro em caso de acidente? ✅Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp Não existe, atualmente, legislação ou regra de trânsito vigente sobre as dashcams. Mas, segundo especialistas, o uso das gravações segue o mesmo princípio de casos envolvendo câmeras de segurança, como de prédios ou comércios – e isso vale tanto para as seguradoras quanto para tribunais. Leia mais na reportagem abaixo. Outros guias AIRFRYER: como limpar da forma correta? SUTIÃ: com que frequência você deve lavar? AR-CONDICIONADO: dá para instalar sem furar a parede? TODOS OS GUIAS Como fica com o seguro? As seguradoras não costumam utilizar as gravações na análise dos casos, mas, segundo Keila Farias, vice-presidente da Comissão de Automóvel da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), isso só acontece por uma questão cultural. “Quem costuma colocar câmera em veículos de passeio são pessoas que trabalham com transporte de aplicativo. Eles colocam para monitorar o que acontece dentro do carro, por segurança”, informa Farias. “Quem usa mais para monitorar o trânsito são motoqueiros, então ainda não temos esses processos”, completa. Ainda assim, a câmera pode ajudar em acidentes causados por terceiros, já que, para que o prejuízo seja pago, é preciso que eles assumam a culpa – o que nem sempre acontece na boa vontade. “Se a pessoa não assumir, você não consegue fazer com que ela pague. Se tem filmagem, geralmente o terceiro acaba confirmando a culpa”, conta a especialista. “Mas é muito raro um sinistro em que tenhamos imagens”. Farias explica que o pedido de uso da gravação costuma partir do próprio cliente. E ressalta: “Ninguém é obrigado a entregar as imagens”. Nem todo vídeo é aceito: a especialista da FenSeg avisa que, assim como no caso das câmeras de segurança, as gravações precisam respeitar alguns requisitos para que o seguro considere a utilização. São eles: A qualidade da imagem deve ser clara o suficiente para poder ser considerada como prova. A filmagem deve ter começo, meio e fim. Se só um pequeno trecho do acontecimento foi registrado e não se sabe o que houve antes e depois, pode ser desconsiderado. E no tribunal? Se o caso não for resolvido no seguro e acabar indo parar na Justiça, a dashcam também pode ajudar. Apesar de não existir regra vigente sobre essas câmeras, as imagens são analisadas e aceitas conforme a legislação de cada jurisdição e da interpretação dos tribunais. É o que diz Sônia Valério, advogada especializada em trânsito e atuante na área há 12 anos. “Geralmente, se as gravações não violam a privacidade ou outras leis aplicáveis, podem ser utilizadas para demonstrar as circunstâncias de um acidente, contribuindo para a apuração dos fatos”, afirma Valério. Assim como com as seguradoras, o vídeo pode não ser aceito em algumas situações. “Por exemplo, se a forma como a gravação foi obtida violar a privacidade de terceiros, infringir leis específicas sobre gravação de áudio sem consentimento ou se a qualidade não for suficiente”, explica a advogada. A evidência também pode ser invalidada se houver indícios de que a gravação foi editada ou manipulada de alguma forma. O juiz pode exigir a gravação? No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) protege os direitos à privacidade do cidadão, mas, em um contexto jurídico, está sujeita a exceções. “Em um cenário judicial, se um juiz determinar que as imagens capturadas pela dashcam são essenciais para a instrução de um processo, seja ele civil ou criminal, e podem contribuir para a elucidação de um fato ou para garantir a aplicação da Justiça, ele pode sim requerer que elas sejam disponibilizadas”, diz Sônia Valério. Nesse caso, o procedimento deve ser feito respeitando ao máximo a intimidade dos envolvidos. “Medidas de proteção e de minimização de impacto à privacidade dos envolvidos devem ser consideradas, como a anonimização de dados pessoais que não sejam essenciais para o caso”, conclui Valério. Abaixo, veja alguns modelos de dashcams e suportes para câmeras. Os produtos custavam entre R$ 70 e R$ 900, quando consultados, no começo de abril. Câmera veicular Intelbras Duo DC 3201 Câmera veicular Xiaomi Mi Dash Cam Câmera veicular DVR Multilaser AU021 Câmera filmadora automotiva Pioneer Dashcam Vrec-100Ch Cartão de memória micro SD Samsung 512GB Cartão de memória Micro SD Protec 256GB Cartão de memória Micro SDXC Sandisk 128GB Cartão de memória Micro SD WD 128GB Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável. ]]>
Educao Financeira #289: O que levar em conta antes de comprar um carrohttp://gpideia.com.br/noticia/educacao-financeira-289-o-que-levar
Especialista fala sobre o passo a passo para fazer um bom negócio: do planejamento dor orçamento ao modelo do veículo. O ciclo de cortes na Selic, taxa básica de juros, fez com que as taxas pagas em financiamentos automotivos caíssem nos últimos anos. Neste contexto, 2024 marcou o início de ano mais movimentado para a venda de carros financiados desde 2012. Uma reportagem exibida pelo Jornal Nacional, na semana passada, mostrou que um veículo no valor R$ 60 mil financiado em 36 meses, em 2023, custaria no final R$ 86.797,78. Em 2024, esse mesmo financiamento ficaria em R$ 84.063,99 – R$ 2.750 a menos. Ainda assim, o preço de um carro popular no Brasil continua alto. Por isso, especialistas orientam que é necessário estar com a organização financeira em dia antes de adquirir um veículo. Neste episódio do podcast Educação Financeira, o especialista em educação financeira Guilherme Dias, da Suno Research, fala tudo o que levar em conta antes de comprar um carro: do planejamento dor orçamento ao modelo do veículo. OUÇA O PODCAST ABAIXO: Ouça também nos tocadores Spotify Amazon Apple Podcasts Google Podcasts Castbox Deezer Logo podcast Educação Financeira Comunicação/Globo O que são podcasts? Podcasts são episódios de programas de áudio distribuídos pela internet e que podem ser apreciados em diversas plataformas — inclusive no g1, no ge.com e no gshow, de modo gratuito. Os conteúdos podem ser ouvidos sob demanda, ou seja, quando e como você quiser! Geralmente, os podcasts costumam abordar um tema específico e de aprofundamento na tentativa de construir um público fiel. ]]>
Mitsubishi anuncia investimento de R$ 4 bilhes em fbrica de Goishttp://gpideia.com.br/noticia/mitsubishi-anuncia-investimento-de-r-4
Anúncio foi feito pelas redes sociais. Valor será direcionado para o desenvolvimento de novas tecnologias híbridas e flex. Fábrica da Mitsubishi, em Catalão Divulgação/HPE Automotores A HPE Automotores, representante oficial da Mitsubishi Motors no Brasil, anunciou o investimento de R$ 4 bilhões até 2032 na fábrica da empresa localizada em Catalão, no sudeste goiano. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (4), pelas redes sociais. O valor será direcionado para diversas adequações na unidade industrial para a produção de novos produtos da linha Mitsubishi Motors e para o desenvolvimento de novas tecnologias híbridas e flex. O dinheiro ainda será usado para o financiamento de pesquisas e estudos para a criação de sistemas de produção sustentáveis, com treinamentos para a adequação e capacitação do efetivo de fábrica. LEIA TAMBÉM: Mitsubishi demite cerca de 80 funcionários após queda nas vendas, em Catalão John Deere demite 85 trabalhadores da fábrica em Catalão Fábrica de fertilizantes pega fogo e causa prejuízo de R$ 1,5 milhão em Catalão “Um dos mais importantes anúncios dos últimos anos. Estamos começando a construir um futuro muito promissor para a marca dos três diamantes no Brasil”, celebrou o CEO da empresa, Mauro Luis Correia. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. 📱 Participe dos canais do g1 Goiás no WhatsApp e no Telegram. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás ]]>
Volkswagen Polo assume a ponta e o carro novo mais vendido no 1 trimestre; veja o top 10http://gpideia.com.br/noticia/volkswagen-polo-assume-a-ponta-e-e-oCom a queda da taxa de juros, venda de carros financiados tem o melhor resultado para um comeo de ano desde 2012http://gpideia.com.br/noticia/com-a-queda-da-taxa-de-juros-venda-de
Em janeiro e fevereiro de 2024 foram financiados pouco mais de 1 milhão de veículos em todo o Brasil. O número de financiamentos de carros seminovos foi bem maior que o de novos. Com a queda da taxa de juros, venda de carros financiados tem o melhor resultado para um começo de ano desde 2012 A venda de carros financiados teve o começo de ano mais movimentado desde 2012. O autônomo João Marcelino da Silva testou o carro e conseguiu enxergar a oportunidade. Desde 2023, ele queria comprar outro veículo para a família, mas só agora encontrou o financiamento que cabe no orçamento. “Devido aí as taxas de juros. Então, a gente acaba sendo motivado a poder investir em um carro. Principalmente em um carro seminovo. Dá uma condição melhor para a gente poder adquirir no momento”, diz. A taxa de juros que o João está de olho teve queda. Quer dizer que o financiamento está saindo mais barato. Um veículo no valor R$ 60 mil financiado em 36 meses, em 2023, custaria no final R$ 86.797,78. Em 2024, esse mesmo financiamento ficaria em R$ 84.063,99 – R$ 2.750 a menos. Simulação de financiamento Jornal Nacional/ Reprodução Em janeiro e fevereiro foram financiados pouco mais de 1 milhão de veículos em todo o Brasil. É o maior volume desde 2012, e a queda progressiva da taxa de juros foi o principal fator para esse começo de ano otimista. O gerente de planejamento da B3, a Bolsa de Valores brasileira, diz que a estabilidade dos índices de inadimplência ajudou. “Quando a gente comparar os primeiros meses de 2023, de fato a gente vê um momento mais positivo agora em 2024. Muito por causa desses indicadores macro econômicos”, afirma Gustavo de Oliveira Ferro. O número de financiamentos de carros seminovos foi bem maior que o de carros novos: mais que o dobro. Em uma loja de veículos usados, os financiamentos cresceram 20% nos dois primeiros meses de 2024. “Movimento tem estado muito aquecido. As vendas têm aumentado e a gente tem conseguido ter um resultado bem melhor”, conta o empresário Tailon Ribeiro. Em um shopping de seminovos na Zona Norte do Rio, muitos clientes vão em busca de carros econômicos para trabalhar e de facilidades para pagar. “Com certeza são carros para aplicativo. Isso subiu bastante, consideravelmente, é o que a maioria dos clientes busca, principalmente na aprovação sem entrada, que é aquela aprovação que você não precisa dar nenhum valor de entrada na hora da compra do carro”, afirma o empresário Gabriel Peixoto. “Se continuar assim, muitas outras pessoas vão poder também adquirir da mesma forma, também realizar o seu sonho também. Essa é a nossa expectativa, que todos consigam realizar o seu sonho”, diz o autônomo João Marcelino da Silva. LEIA TAMBÉM Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero em 2024? Quase R$ 8 milhões: veja o ranking e os preços dos carros mais caros à venda no país ]]>
Brasileiros j compraram mais de 500 mil carros novos em 2024http://gpideia.com.br/noticia/brasileiros-ja-compraram-mais-de-500-mil
De janeiro a março, o país registrou 514.517 novos emplacamentos, um aumento de 9,1% em relação ao mesmo período de 2023. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (3) pela Fenabrave. Fiat Strada 2021 Divulgação Os brasileiros já compraram mais de 500 mil carros novos em 2024. Segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta quarta-feira (3), o país registrou 514.517 novos emplacamentos nos primeiros três meses deste ano, um aumento de 9,1% em relação a igual período de 2023. O número considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Motos e implementos rodoviários não são contabilizados. Só em março, a federação registrou 187.729 novos emplacamentos. Nesse caso, o número representa um aumento de 13,6% em comparação a fevereiro, quando 165.206 mil unidades foram emplacadas no país. Já em relação ao mesmo mês de 2023, houve uma queda de 5,6% (198.909 unidades). Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero em 2024? Veja abaixo a lista dos carros mais vendidos no acumulado do ano até agora: Fiat Strada Volkswagen Polo Hyundai HB20 Fiat Argo Chevrolet Onix Fiat Mobi Hyundai Creta Renault Kwid Nissan Kicks Volkswagen Saveiro Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero? ]]>
Mais uma moradores dos Apartamentos do So Judas Tadeu denuncia infiltraohttp://gpideia.com.br/noticia/mais-uma-moradores-dos-apartamentos-do