'Festa' de 50 anos do Opala reúne 700 exemplares do modelo em São Paulo

'Festa' de 50 anos do Opala reúne 700 exemplares do modelo em São Paulo

19/07/2018 às 07:30 Vista: 173 Vez(es)


Modelo é um dos clássicos nacionais mais celebrados, e foi o primeiro automóvel produzido pela Chevrolet no Brasil, em 1968. Noite do Opala no Sambódromo do Anhembi Celso Tavares/G1 Um dos clássicos nacionais mais celebrados, o Chevrolet Opala completa 50 anos em 2018. O aniversário de lançamento é só em novembro, mas a “festa” aconteceu na noite desta terça-feira (17), no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, e reuniu cerca de 6 mil pessoas, segundo a organização. Além dos milhares de “convidados”, o anfitrião compareceu em peso. Foram cerca de 700 unidades do Opala, de todos os anos, motorizações e carrocerias. Noite do Opala no Sambódromo de São Paulo Celso Tavares/G1 Democrático, o evento expôs desde modelos mais “surrados”, com os cromados opacos e certos pontos de ferrugem, até exemplares impecáveis, com direito a placa preta. No meio do caminho, até uma antiga viatura da Polícia Militar de São Paulo apareceu no encontro. Noite do Opala no Sambódromo de São Paulo Celso Tavares/G1 Questão de família Zé do Opala e seu veículo modelo SS ano 1977 na noite do Opala no Sambódromo de São Paulo Celso Tavares/G1 Com os carros estacionados, os donos eram só orgulho. É o caso de Zé do Opala, que, não apenas colocou o amor pelo clássico no nome, como transformou o clássico em caso de amor de uma família inteira. Até na hora de falar a idade, o paulistano lembra do carro. “Tenho 4.1”, em alusão ao motor mais conhecido da história do Opala. Família se reúne para noite do Opala no Sambódromo de São Paulo Celso Tavares/G1 Além dele, cerca de outros 20 parentes e amigos, marcaram presença no evento. Em casa, são 10 exemplares, sendo que seis são do Zé. Para o encontro no Anhembi, ele escolheu levar o SS azul de 1977. “O carro estava abandonado em um galpão. Era de um amigo que ia mudar de estado. Decidi ir olhar. Estava em estado deplorável, mas acabei comprando. Foram dois anos de restauração”, conta. Carro do cotidiano Adilson Janke na noite do Opala no Sambódromo de São Paulo Celso Tavares/G1 Ao contrário de Zé do Opala, o comerciante Adilson Janke, de 43 anos, deixou a família em casa, e foi sozinho para o Anhembi. Só que a distância percorrida foi um tanto maior. Janke saiu de Curitiba de madrugada, e percorreu os mais de 400 km até São Paulo para expor seu Diplomata ano 1982. Se hoje o estado do Opala é impecável, o mesmo não pode se dizer de quando ele foi comprado por Janke. “O carro ficou 10 anos encostado. Mesmo assim, era todo original, tenho o chaveiro da concessionária, nota fiscal e manual. Ainda dá para sentir a cera dos cintos de segurança”, diz, empolgado. Opala 1982 de Adilson Janke ainda possui nota fiscal e manual do proprietário Celso Tavares/G1 Quem pensa que o deslocamento entre o Paraná e São Paulo é algo incomum na rotina do Diplomata, se engana. Há quatro anos, Janke passou a usar o Opala (ele tem outros cinco na garagem) como carro para todos os dias. “De lá pra cá, nunca mais tive problema com carburador e bateria”, brinca. Amor à primeira vista Fazendo um deslocamento bem menor, de São Bernardo do Campo ao Anhembi, o enfermeiro Alexandre Garcia, de 39 anos, tem uma história curiosa com seu Opala Gran Luxo 1974, considerado um dos mais raros da linha. Alexandre Garcia possui manual de seu Opala 1974 Celso Tavares/G1 “Tenho esse carro há 20 anos. Na época, tinha 18, 19 anos, e tinha um Fusca. Um dia, estava andando de ônibus e vi esse carro em um posto de combustível. Desci, e perguntei se o dono topava trocar o Opala pelo Fusca. Ele pediu um dinheiro de volta, que paguei com um cheque da minha mãe. E aqui estou com ele”, fala. O Gran Luxo foi a versão topo de linha do Opala nos anos 1970. Em relação aos demais modelos, ele possui mais detalhes cromados, câmbio posicionado no assoalho e ar quente e frio. História do Opala Opala Gran Luxo 1974 Celso Tavares/G1 O Opala foi o primeiro carro de passeio produzido pela Chevrolet no Brasil. Cerca de um milhão de unidades saíram da fábrica de São Caetano entre 1968 e 1992, nas carrocerias cupê de duas portas, sedã de quatro portas e perua de duas portas. Nesses quase 24 anos, chegou a ser o carro nacional mais caro, além de objeto de desejo de várias gerações. Foi oferecido com motor 2.5 de 4 cilindros ou 4.1 de 6 cilindros, a gasolina ou álcool. Evento em São Paulo comemora os 50 anos do Opala Celso Tavares/G1 Evento em São Paulo comemora os 50 anos do Opala Celso Tavares/G1 Evento em São Paulo comemora os 50 anos do Opala Celso Tavares/G1 Evento em São Paulo comemora os 50 anos do Opala Celso Tavares/G1 Evento em São Paulo comemora os 50 anos do Opala Celso Tavares/G1 VIA: G1 > Auto Esporte

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